Como as coisas mudam se transformam...
Neste tempo que estive afastada deste humilde blog, tive a oportunidade de aprender muito sobre o comportamento, desenvolvimento e atitudes humanas mas ainda estou longe de entender tudo isso, sabe?! Na prática é mais complicado, mas já fico feliz em identificar traços em mim e nos que estão ao meu redor para tentar redirecionar.
Ultimamente, tenho identificado muitos pensamentos ruminativos em mim, vai e volta e nunca saem da minha cabeça.
O medo mais uma vez
O pavor de um dia ter um final, de acabar
Foi assim que passei a evitar os começos
Mas temer o que ainda não ocorreu dói muito mais do que ter acontecido
Eu queria ignorar,
Mas ainda quero cantar para você.
Eu devia rasgar suas cartas,
Mas ainda preciso ter seu endereço.
Eu podia esconder seu retrato,
Mas ainda sinto falta dos seus olhos.
Então eu
Me calo,
Me contenho,
Me privo,
Me castigo
E me martirizo.
Por saber que você continua
Provocando,
Escrevendo,
Vivendo,
Olhando.
Independente do que eu possa
Sentir,
Fazer,
Querer,
Sofrer.
(Paula Pimenta)
Gratidão?! Apreço, agradecimento. Não importa a palavra que a gente use, significa a mesma coisa.
Felicidade: Esperam que sejamos felizes e gratos aos amigos, família. Que sejamos felizes só por estarmos vivos, quer a gente queira ou não!
Talvez a gente não deva ser feliz, talvez...
Gratidão não tem nada a ver com alegria. Talvez ser grato signifique a gente reconhecer o que tem e pelo que é de verdade, apreciar pequenas vitórias, admirar o esforço que se faz pra ser simplesmente humano, talvez sejamos gratos pelas situações que nos são familiares, e talvez sejamos gratos pelo que nunca vamos saber.
No fim das contas o fato de termos coragem de ainda estar de pé é motivo suficiente para comemorar!
Na profissão que eu escolhi para a minha vida, eu sei que tenho que saber de muita coisa. Tenho que dar conta de tudo. Temos que saber tratar os pacientes, temos que saber cuidar uns dos outros, com o tempo temos até que descobrir como cuidar de nós mesmos. Como psicólogos temos sempre que saber, mas como seres humanos as vezes é melhor ficarmos no escuro, por que no escuro pode haver o medo mas também há esperança.
Ninguém gosta de perder o controle, mas para uma border como eu não há nada pior!
É um sinal de que não dou conta, isso é terrível.
Mesmo assim tem horas que o controle escapa da gente, quando o mundo para de girar e a gente percebe que algo cortante reluzente não vai nos salvar. Mesmo que a gente lute muito... acaba caindo. Dá um medo danado.Mas tem um lado bom nesta queda livre, a gente dá aos amigos a oportunidade de nos pegarem no colo.
Tem muita coisa a ser dita sobre um copo meio cheio, sobre saber quando dizer: "chega!"
Acho que é um limite flutuante, um equilíbrio entre necessidade e desejo, cabe somente ao indivíduo e depende do que está sendo derramado.
As vezes só queremos uma provinha, outras vezes nada é o suficiente, o copo não tem fundo e nós só queremos mais.