As vezes me pergunto: será que se as pessoas depois de descobrirem o quanto eu sou louca elas me contariam? (Um pensamento que me ocorreu esses dias!)
Sei que não escolhemos o nosso passado mas podemos definir o nosso futuro, isso não resolve tudo mas já ajuda a lidar com certos problemas.
Eu tenho me virado até bem esses últimos meses, alguns deslizes ocorreram claro como qualquer ser humano comete, mas tenho ido regularmente a terapia e isso me tem ajudado muito. (UM SEGREDO: faltei algumas vezes)
Minha fase anti-social passou um pouco e tenho me relacionado mais com outros na medida do possível.
Minha auto-estima ainda está sendo edificada e neste período de construção eu conheci "alguém" que era perfeito antes de estragar as coisas entre a gente omitindo fatos importantes que eu deveria saber e depois estragando ainda mais com atitudes que me deixaram bem insegura, mesmo que eu ainda morra de paixão por ele.
Eu acho que essa paixão descabida e desenfreada me tem feito tolerar coisas que meus valores não permitem e embora isso me incomode tenho passado por alto até hoje.
Mas decidi hoje que vou mudar o rumo dessa história, afinal até quando eu vou ficar refém de pessoas e situações por causa de inseguranças? Eu não acho que é isso que eu quero, mas tenho mostrado com minhas atitudes que é isso que mereço por aceitar determinados comportamentos.
Sou grata por não ter chegado neste relacionamento a um ponto em que eu pudesse me arrepender e sou muito mais grata em relação a ajuda que uma amiga muito querida que compartilha todo o turbilhão de sentimentos que passo tem prestado a mim. (as vezes penso que essa ajuda me fortalece mais que a terapia muita das vezes.)
Meu sábio pai me disse outro dia que sou como qualquer outra pessoa, mas que me vê como uma menininha pois me comporto assim e que as vezes me comporto como uma formiguinha me contentando com migalhas, isso me marcou profundamente, pois acredito que tenho me conformado com muito pouco ou mesmo nada afetivamente falando, e muitos me tratam assim por minha atitude de julgar merecer pouco ou não merecer.
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