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segunda-feira, 29 de setembro de 2014
Será que sou capaz de amar e ser amada?
Depois da visita que fiz à psicanalista fiquei muito
pensativa.
Ela me fez algumas
perguntas sobre minha infância que me
fizeram lembrar de coisas que já trago comigo a muito tempo como por exemplo a
questão do sim e aceitação. Eu sempre aceitei as coisas que me eram impostas,
na maioria das vezes fiquei calada, eu cheguei a contar um episodio para ela de
uma roupa que eu não suportava quando eu era criança e minha mãe amava me
vestir com ela, eu nunca falei para ela que não gostava e nunca nem tentei
tirar eu simplesmente aceitava.
A medida que fui crescendo as coisas não ficaram
diferentes, eu sempre fui de baixar a cabeça, aceitar, concordar e preferir
fugir da situação a ter que enfrentá-la. Corroía-me, mas não contestava, sofri
muito e ainda sofro por suportar coisas que não me dão o mínimo que é a
dignidade. Antes eu simplesmente me sentia fraca, um lixo por não conseguir
lidar e esperar que a situação melhorasse e não melhorava.
Hoje em dia tão
pouco consigo lidar, mas pelo menos já entendo o por que. Eu sempre tive medo
de não agradar, de se afastarem de mim, medo de ser o que pessoas próximas de
mim falavam a meu respeito e eu acabava acreditando... Acreditava que era
esquisita, que era feia, desagradável e muitas outras coisas que me machucavam
e ainda me machucam muito.
É claro que sempre
tive uma consciência de que eu era diferente, mas não conseguia descrever como.
Mas por exemplo eu sempre fui muito intensa de fazer grandes amizades rápidas e
surpreender com mimos e coisas legais de dar muita atenção a ponto de incomodar
o outro, sempre fui de escrever muitas cartinhas às vezes eu exagerava tanto
que depois sentia vergonha de todo aquele esforço frenético em querer fazer a
pessoa reparar em mim.
E aí passava se um
tempo e aquelas amizades murchavam meu interesse se dissolvia ora pela minha
instabilidade de humor, ora pela reatividade a palavras mal colocadas e
dirigidas a mim ou mal interpretadas por mim, ciúmes que faziam com que eu me
afastasse ou falasse um monte de besteira para a pessoa, às vezes isso era tão
forte que eu queria até machucar a pessoa ou pelo menos sentir vontade de que
ela sofresse um pouco. E quando eu pensava assim me sentia mal por que parecia
que eu nunca amei ninguém, ou nunca conseguiria amar, por que quem ama não se
agrada do sofrimento de quem se ama.
Eu nunca tive o
sentimento de ser amada sei que tem pessoas que gostam de mim, das coisas que
sei, das coisas que faço, das coisas que tenho, de como eu converso, da ajuda
que presto sempre que posso. Mas e se eu não tivesse mais nada disso para
oferecer, será que elas ainda gostariam de mim? Duvido muito! Tenho muitos pensamentos
de que as pessoas querem e se aproveitam de mim, me sinto boba, idiota e vazia.
Um grande motivo para continuar a terapia.
Aproveito para
agradecer a todos que me visitam, sejam vocês Borders ou não continuem lutando,
obrigada pela força.
Até mais!
domingo, 21 de setembro de 2014
Bolívia me espera!
Como eu tive que viajar para ter a consulta com a psicanalista, conto a vocês que ainda estou por aqui, queria sair e conhecer um pouco por aqui mas não tenho ânimo. Não quero sair sozinha.
Meus pais adotivos estão à caminho da Bolívia, eu não ficarei só em casa. Comprei minha passagem ontem e amanhã embarco para a Bolívia para encontrá los. Isso vai me custar caro em sentido financeiro mas quero muito acompanhar eles e não ficar sozinha e morrendo de saudades.
Vou continuar com meus planos em voltar a trabalhar pois minhas economias estão acabando e como já falei da minha decisão em continuar o tratamento com a psicanalista que fui ontem, precisarei de grana.
Farei esforço pois parece que ela pode me ajudar , e eu já passei pela mão de muita gente que não teve a mínima atenção em pelo menos tentar me entender, não sei se foi por falta de interesse ou conhecimento a respeito do TPB. O fato é que já gastei uma nota e nada, minha situação em muitos aspectos continua na mesma e em outros aspectos pior, e pouquíssima melhora.
Espero que eu consiga aproveitar a viagem e traga novidades para vocês.
Como não sei como estará minha internet na Bolívia, talvez eu nao poste mas farei o possível para escrever.
Se cuidem.
Contatos comigo pelo e-mail: meninadocanto@gmail.com
Meus pais adotivos estão à caminho da Bolívia, eu não ficarei só em casa. Comprei minha passagem ontem e amanhã embarco para a Bolívia para encontrá los. Isso vai me custar caro em sentido financeiro mas quero muito acompanhar eles e não ficar sozinha e morrendo de saudades.
Vou continuar com meus planos em voltar a trabalhar pois minhas economias estão acabando e como já falei da minha decisão em continuar o tratamento com a psicanalista que fui ontem, precisarei de grana.
Farei esforço pois parece que ela pode me ajudar , e eu já passei pela mão de muita gente que não teve a mínima atenção em pelo menos tentar me entender, não sei se foi por falta de interesse ou conhecimento a respeito do TPB. O fato é que já gastei uma nota e nada, minha situação em muitos aspectos continua na mesma e em outros aspectos pior, e pouquíssima melhora.
Espero que eu consiga aproveitar a viagem e traga novidades para vocês.
Como não sei como estará minha internet na Bolívia, talvez eu nao poste mas farei o possível para escrever.
Se cuidem.
Contatos comigo pelo e-mail: meninadocanto@gmail.com
sábado, 20 de setembro de 2014
Psicanálise
A primeira consulta com a psicanalista a meu ver foi boa. Foi uma conversa agradável e descontraida.
Eu fiquei apreensiva em relação ao passado, coisas que ela me perguntou sobre infância e tals. Acho que ela foi bem criteriosa e me deixou a vontade. Achei ótimo, para um primeiro contato. Quero muito continuar o tratamento, tenho os meus medos, mas por enquanto a vontade de melhorar está maior e vou aproveitar. Achei o valor muito bem pago para ela. Se pudesse e tivesse grana iria querer estar todos os dias lá.
Mas achei que não falei tudo, tinha muito mais para falar, acho que da próxima vez vou tentar anotar uns pontos para seguir uma linha de raciocínio, e tentar abranger tudo.
Mas voltei renovada e muito esperançosa. Faz tempo que não me sinto assim.
Chau.
Eu fiquei apreensiva em relação ao passado, coisas que ela me perguntou sobre infância e tals. Acho que ela foi bem criteriosa e me deixou a vontade. Achei ótimo, para um primeiro contato. Quero muito continuar o tratamento, tenho os meus medos, mas por enquanto a vontade de melhorar está maior e vou aproveitar. Achei o valor muito bem pago para ela. Se pudesse e tivesse grana iria querer estar todos os dias lá.
Mas achei que não falei tudo, tinha muito mais para falar, acho que da próxima vez vou tentar anotar uns pontos para seguir uma linha de raciocínio, e tentar abranger tudo.
Mas voltei renovada e muito esperançosa. Faz tempo que não me sinto assim.
Chau.
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Dependência emocional
Uma coisa que acho tão estranho é esse sentimento de dependência excessiva de outros.
Tenho certa raiva de mim mesma de ser tão boba em relação ao apego. Às vezes tenho a impressão que estou mendigando afeto, carinho, amor ou aprovação dos outros.
E as vezes me pego pensando em como gostaria de ser independente neste aspecto da minha vida, mas todas as vezes que tentei fracassaram, e esses fracassos vieram em forma de crises de irritabilidade infantil mesmo, deixando bem claro para todos ao meu redor o quanto eu sou incapaz de lidar com certos sentimentos. O máximo que eu consegui em minhas tentativas de mudança foi fingir por um tempo que eu estava bem, como se eu não precisasse de ninguém e que tanto fazia ter pessoas ao meu redor ou não, quando na verdade eu me corroía por dentro por causa da atitudes das pessoas e acabava estourando ou me isolando, nas últimas vezes eu mais me isolei do que estourei.
Eu tenho percebido uma reatividade da minha parte muito grande e que me fizeram ir para a caverna por assim dizer, um isolamento terrível. Se as pessoas ao meu redor estavam bem, eu estava bem, mas se não estavam eu também não estava. Acho isso ridículo mas não consegui evitar.
Nesse isolamento fiquei dias no quarto, não comia direito e me dá uma angustia tão grande de ansiar a morte, as vezes fico com medo, por que no fundo não é isso que eu quero, eu quero lutar, continuar. Pelo menos tentar viver.
Eu havia me inscrito na PUC da cidade onde moro para tratamento psicológico e amanhã será minha primeira consulta, tomara que dê tudo certo, é legal por que é de graça e pelo que vi toda universidade que oferta o curso de psicologia faz cadastros no inicio de cada semestre para novos pacientes, fica a dica.
Esses dias eu li o quanto os borders são inteligentes, então pensei se sou inteligente posso ir mais longe então eu preciso que minhas buscas por ajuda deem certo.
Eu tenho algumas habilidades que encantam algumas pessoas, e elas até me elogiam. Mas no momento elas não servem para nada, mas vou fazer um post sobre elas.
Até mais!!!!
Tenho certa raiva de mim mesma de ser tão boba em relação ao apego. Às vezes tenho a impressão que estou mendigando afeto, carinho, amor ou aprovação dos outros.
E as vezes me pego pensando em como gostaria de ser independente neste aspecto da minha vida, mas todas as vezes que tentei fracassaram, e esses fracassos vieram em forma de crises de irritabilidade infantil mesmo, deixando bem claro para todos ao meu redor o quanto eu sou incapaz de lidar com certos sentimentos. O máximo que eu consegui em minhas tentativas de mudança foi fingir por um tempo que eu estava bem, como se eu não precisasse de ninguém e que tanto fazia ter pessoas ao meu redor ou não, quando na verdade eu me corroía por dentro por causa da atitudes das pessoas e acabava estourando ou me isolando, nas últimas vezes eu mais me isolei do que estourei.
Eu tenho percebido uma reatividade da minha parte muito grande e que me fizeram ir para a caverna por assim dizer, um isolamento terrível. Se as pessoas ao meu redor estavam bem, eu estava bem, mas se não estavam eu também não estava. Acho isso ridículo mas não consegui evitar.
Nesse isolamento fiquei dias no quarto, não comia direito e me dá uma angustia tão grande de ansiar a morte, as vezes fico com medo, por que no fundo não é isso que eu quero, eu quero lutar, continuar. Pelo menos tentar viver.
Eu havia me inscrito na PUC da cidade onde moro para tratamento psicológico e amanhã será minha primeira consulta, tomara que dê tudo certo, é legal por que é de graça e pelo que vi toda universidade que oferta o curso de psicologia faz cadastros no inicio de cada semestre para novos pacientes, fica a dica.
Esses dias eu li o quanto os borders são inteligentes, então pensei se sou inteligente posso ir mais longe então eu preciso que minhas buscas por ajuda deem certo.
Eu tenho algumas habilidades que encantam algumas pessoas, e elas até me elogiam. Mas no momento elas não servem para nada, mas vou fazer um post sobre elas.
Até mais!!!!
terça-feira, 16 de setembro de 2014
O sentimento de vazio.
No meu caso, eu não admitia isso até pouco tempo, achava
algo muito forte para ser dito em relação a alguém, tipo: fulano é vazio, sente se vazio ou tem um
vazio, forte, mesmo quando aplicado a mim.
Mas acho que não só por essa questão é que nunca cheguei a
aplicar isso para mim, acho que nunca apliquei porque nunca consegui definir
esse tal vazio, acho que o encarava como tédio e esperava passar, mas não
passava, não passa.
Qualquer pessoa que me conheça, que tenha tratos comigo ou
simplesmente tope comigo jamais dirá que tenho um sentimento de vazio, é tão
diferente quando estou inserida no meio de amigos em ocasiões que estou livre
de inseguranças claro! Nem parece eu, mas quando volto pra casa, estou no meu
quarto, me olho no espelho me sinto um lixo ao ver que faço o mundo acreditar
em algo que não sou, e quando estou só, vejo isso bem exposto. Não tenho nada
de concreto na vida, o que eu tenho são retalhos que arranco de outros e
carrego por onde passo, atualmente os chamo de trapos mesmo. Esse ponto é
interessante por que antes pensava que eu era uma pessoa adaptável, quando na
verdade eu sou um camaleão que com o tempo passo a ser o que as pessoas querem
ver na folha em branco que sou quando as conheço.
As vezes a impressão que tenho é que pareço aqueles moleques
atentados que tem sua turma e intimidam qualquer um, ou fazem o que querem e
falam o querem sem medo, mas quando estão sós não são ninguém, não fazem nada,
são uns santos. Eu sem ninguém não tenho mais nada a fazer. E fico com uma
dificuldade enorme de organizar meus pensamentos, de me organizar, traçar metas
ou pelo menos uma pequena rotina para seguir, coisa que nunca deu certo comigo.
Me sinto horrível como se eu não tivesse uma âncora e então qualquer mudança
nas águas me afeta, me afunda, me afasta de onde eu estava ou faz eu me perder
mesmo.
Chau.
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
Expectativa
Eu estou com uma enorme expectativa em relação a consulta
que terei, ainda mais nesses últimos dias que têm sido tão difíceis para mim.
Para vocês entenderem melhor:
Eu moro com um casal que são meus pais de coração, eu
aprendi a amá-los. Sou a filha adotiva deles. Mas nem sempre foi assim, cresci
em uma família bem complicada, mas isso será assunto para outro post.
Como estava dizendo eu estou com uma certa reatividade a
flor da pele esses dias e não consegui reagir da maneira correta a algumas palavras
do meu paizinho, e desde então fiquei péssima. Como no geral nunca consegui
resolver conflitos eu adotei o hábito de fugir, e dessa vez não foi diferente.
Antes eu não entendia direito por que eu fazia isso, algumas pessoas mesmo me
dizendo que eu me comportava assim, eu negava, como se não fosse verdade, o que
me fez continuar esse hábito e agora não sei como eliminá-lo.
Ficamos emburrados um com o outro, depois de uns dias ele
tentou se aproximar... mas como eu estava esperando desculpas e elas não
chegaram até mim, continuei emburrada e sofrendo, sabe no fundo quero o carinho
deles e não quero perder tempo com coisas negativas, mas infelizmente elas
ficam cravadas em mim, mesmo os pequenos espinhos e tais espinhos me remetem a
períodos muito dolorosos da minha vida, virou uma espécie de gatilho que
disparado torna-se algo sem controle dentro de mim.
Estou afastando a todos, pois se torna algo cansativo o
tentar me entender, eu já escutei essas palavras tanto deles como de outros.
Isso para mim é assustador pois penso que em pouco tempo posso acordar e estar
sozinha.
Voltando a parte da esperança, eu espero muito obter ajuda e
estou ansiosa em relação a consulta que marquei, parece que a minha vida só vai
começar depois disso.
Entre as coisas que quero melhorar, uma que encaro como
primordial é a dependência, apego ou sei lá o quê. Que a meu ver é um
sentimento doentio, embora na maioria das vezes
eu não demonstre tanto para as pessoas, aparento até mesmo ser fria e
como se não tivesse nem ligando e acabo sofrendo muito com isso. Por que
enquanto sofro as pessoas que amo continuam suas vidas, riem, não sabem e nem
querem saber o que se passa comigo, me ignoram quando julgam necessário (talvez
por causa do cansaço) e sem perceberem me machucam mais ainda.
Hoje estou com um sentimento de que estou sozinha, o que em
si pode não ser ruim, para quem sabe lidar com isso. Pois para mim é
desesperador.
Acho bom eu ter expectativas em relação a consulta, acho bom
que eu estou buscando ajuda mas colocando na balança tudo isso, chego a
conclusão que isso se deve a consciência de que sem ajuda eu não irei tão longe
e não sei quanto tempo aguento.
Adios.
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
Resenha do livro: Corações descontrolados de Ana Beatriz Barbosa Silva.
Ciúmes, raiva, impulsividade o jeito borderline de ser. É basicamente o que você encontrará no livro, detalhes em relação ao comportamento de pessoas que possuem um transtorno tão doloroso, se não, o mais doloroso de todos os que já ouvimos falar, chamado TPB (Transtorno de Personalidade Borderline). Para os portadores de um transtorno com um indice bem acentuado de suicídios e tentativas de suícidios, é muito importante haver publicações como o livro de Ana Beatriz para levar conhecimento de certos comportamentos aos que lutam e sofrem diariamente com suas limitações e angustias e também a amigos e familiares de borders.
Autora de Mentes perigosas, Ana Beatriz Barbosa Silva que é médica graduada em psiquiatria, a meu ver conseguiu organizar de maneira simples e objetiva algo tão complexo, e tão bagunçado sentimento border, como ela chama os borderlines em seu livro.
A leitura foi cativante pra mim, por que no livro ela se utiliza de muitas experiências acompanhadas de perto por ela mesma incluindo uma que nos deparamos logo no início do livro de uma amiga dela. É surpreendente em como foi captado por ela o jeito borderline de ser, uma coisa que me chamou muita atenção no livro foi que a cada capitulo no inicio tem uma poesia ou canção que ela introduziu para descrever o momento a que ela estava se referindo em relação a Personalidade Borderline.
No livro conseguimos entender bem a diferença entre ter um traço ou traços borderline e ter o transtorno de personalidade borderline em si.
Uma coisa que gostei de ver foi essa explicação:
“Além disso, existe uma especie de degradé dentro do conceito do transtorno borderline. Tal qual uma cor apresenta diversas tonalidades e mantem sua essencia pigmentar (exemplo: rosa, rosa-bebê, rosa-choque), alguns borders podem ter as mesmas características que determinam o diagnóstico e, no entanto, manifestá-las de forma aparentemente oposta. Não deixam de ser borders, porem com “vestimentas” diferentes.”
(Trecho retirado do livro Corações descontrolados pg.38)
Espero que tenham gostado!
terça-feira, 9 de setembro de 2014
Medidas adotadas depois da suspeita de TPB.
Após minhas pesquisas na internet, tomei algumas medidas no
intuito de tentar viver de maneira melhor ou pelo menos sem tanto sofrimento,
sem tantas interrupções que são tão prejudiciais a mim mesma e aos que me
cercam.
A primeira delas foi
a questão da terapia, coisa que não estou fazendo. Lembra dos vídeos que falei
que vi na internet? Pois é, assisti muitos de uma psicanalista que me pareceu
entender muito do assunto, e que parece ser famosa pois vi muitos videos dela
dando entrevistas para vários programas de TV. Por isso optei pela psicanálise
e com ela, vou dizer o por que, eu vi nesta psicanalista uma empatia e
segurança ao falar de TPB que ainda não vi em ninguém da área, até conheço uma
que tem um conhecimento grandiosissimo do assunto mas nunca vi empatia nela,
somente técnica.
O Desafio:
A questão é que essa
psicanalista é da região sudeste do país e eu atualmente moro na região centro
oeste.
Em uma página pública
na internet dela peguei os contatos de telefone, isso era um domingo a tarde, em
um dos contatos constava Whatsapp, então mandei uma mensagem para ver no que
daria, no domingo mesmo me responderam, era a secretária dela. Me passou o
e-mail pessoal dela para marcarmos, então no e-mail expliquei a minha suspeita
e o quanto preciso de ajuda, além de ver a questão do preço claro. Então em
meados deste mês embarco para lá em busca de uma chance, quero muito que dê
certo. Se der, será pelo menos uma coisa certa na minha vida tão incerta. Após
a consulta farei um post sobre isso para vocês saberem como foi.
Outra medida que
tomei e não citei acima é quanto as publicações que comprei sobre o assunto,
tenho lido livros que me ajudaram em muito a esclarecer certas atitudes e
pensamentos. A medida que for terminando de ler tais publicações pretendo fazer
a resenha de cada uma aqui no blog.
Até a próxima.
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
Consulta com a psiquiatra e discussão sobre TPB.
Antes de ir a
consulta eu havia anotado algumas coisas que eu achava que eram características
minhas, mas que em minhas pesquisas na internet vi que batiam direitinho com
sintomas da Personalidade Borderline, fiz isso para mostrar para a médica.
Quando entrei no
consultório, ela perguntou como eu estava me sentindo e tals, então depois das
perguntas iniciais eu perguntei se ela conhecia alguma coisa sobre borderline,
e falei que havia pesquisado na internet sobre isso e achava que muita coisa se
encaixava em minhas atitudes, ela não me escutou como eu esperava e parecia que
estava mais preocupada em falar do que escutar e percebi que ficou irritada
falando pra mim que eu tenho que tirar minhas dúvidas no consultório e não no
doctor google, (pensei que era isso que estava fazendo quando perguntei pra
ela, rsrsr).
Conclusão: ela disse
que não tem dúvida do meu diagnóstico e mais umas baboseiras lá que deram a
entender que eu tinha me impressionado com o que vi e agora queria vestir essa
tal personalidade Borderline. Achei um absurdo e falei que da minha parte eu
tinha dúvida sim pois resultados palpáveis eu não obtive com as medicações até
agora e então por eu ter aberto minha boca grande ela falou que ia aumentar a
dosagem das medicações.
A revolta.
Como fiquei revoltada resolvi que não aumentaria a dose e
passei dias assim, mas fiquei pensando e se ela estivesse certa? Como eu iria
saber se não tentasse?
Por fim aumentei a dose como ela indicou e hoje o que posso
falar para vocês é que consegui ver uma melhora na questão do humor que não tem
oscilado as cerca de trezentas vezes por dia, deu uma diminuída, agora é só
umas 299 vezes, rsrsr. Acho que foi isso, mas não estou conformada com o
diagnóstico e não é por que quero uma etiqueta do que eu realmente sou, é pelo
fato de quero muito, mas muito mesmo melhorar. O que estou vivendo não é vida e
não desejo este sofrimento para ninguém. E só com um diagnóstico correto é que
vou poder traçar uma rota correta rumo a melhora.
Tomei algumas medidas
que acho que estão me levando para o rumo certo, no próximo post conto para
vocês que medidas são essas.
Abração!
domingo, 7 de setembro de 2014
Como minha busca por ajuda começou! (Suspeita TPB)
Eu faço um tratamento psiquiátrico com medicações específicas para a bipolaridade.
Deixem me explicar o por quê, quando eu estava entrando na universidade (aos 17 anos) tive algumas dificuldades que me levaram a um diagnóstico de uma pessoa depressiva. Um diagnóstico como esse pode ser assustador para muitas pessoas, mas para mim naquela época o recebi com esperança, mas infelizmente logo se apagaria.
Antes ficava pensando que certas atitudes minhas eram o meu jeito de ser, mas depois do diagnóstico só pensava nos resultados e em como as coisas podiam melhorar, em especial a convivência com as pessoas que eram muito queridas por mim e bem próximas e nem por isso menos machucadas, elas até hoje sofrem, e eu entendo isso, mas infelizmente, esse entender não me faz capaz ainda de agir de outra maneira com elas.
Dez anos se passaram e pouca coisa ou nada mudou, sendo realista acho que fez foi piorar.
Em fevereiro deste ano passei a consultar me com uma nova psiquiatra forense e tudo e muito conhecida e então outro diagnóstico _ BIPOLARIDADE.
Desde então tenho tratado a tal bipolaridade sem resultados significativos e por causa disso comecei a pesquisar muito sobre bipolaridade para tentar entender melhor e ter um norte.
Vendo vídeos no youtube achei um que dizia: " Um transtorno muito confundido com a bipolaridade", e quando assisti não tive dúvida nenhuma. Era eu!!!!!
Desde esse dia assisti todos os vídeos que pude sobre TPB (incluindo os vídeos gringos), fiquei ansiosa para falar o que descobri com minha psiquiatra.
Mas as coisas não saíram como eu pensava.
No próximo post conto a vocês o que aconteceu.
Até mais.
Deixem me explicar o por quê, quando eu estava entrando na universidade (aos 17 anos) tive algumas dificuldades que me levaram a um diagnóstico de uma pessoa depressiva. Um diagnóstico como esse pode ser assustador para muitas pessoas, mas para mim naquela época o recebi com esperança, mas infelizmente logo se apagaria.
Antes ficava pensando que certas atitudes minhas eram o meu jeito de ser, mas depois do diagnóstico só pensava nos resultados e em como as coisas podiam melhorar, em especial a convivência com as pessoas que eram muito queridas por mim e bem próximas e nem por isso menos machucadas, elas até hoje sofrem, e eu entendo isso, mas infelizmente, esse entender não me faz capaz ainda de agir de outra maneira com elas.
Dez anos se passaram e pouca coisa ou nada mudou, sendo realista acho que fez foi piorar.
Em fevereiro deste ano passei a consultar me com uma nova psiquiatra forense e tudo e muito conhecida e então outro diagnóstico _ BIPOLARIDADE.
Desde então tenho tratado a tal bipolaridade sem resultados significativos e por causa disso comecei a pesquisar muito sobre bipolaridade para tentar entender melhor e ter um norte.
Vendo vídeos no youtube achei um que dizia: " Um transtorno muito confundido com a bipolaridade", e quando assisti não tive dúvida nenhuma. Era eu!!!!!
Desde esse dia assisti todos os vídeos que pude sobre TPB (incluindo os vídeos gringos), fiquei ansiosa para falar o que descobri com minha psiquiatra.
Mas as coisas não saíram como eu pensava.
No próximo post conto a vocês o que aconteceu.
Até mais.
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