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domingo, 23 de novembro de 2014

blog

 Esse blog tem sido pra mim um caderno em branco que eu posso escrever o que eu quero. Gostaria de falar essas coisas também e como nem sempre posso, escrever já ajuda.
 Ele tem sido um verdadeiro caso de amor e ódio!
 Já pensei em eliminá-lo várias vezes, mas no fundo gosto da interação que há nele de outras pessoas que me enviam e-mails e alguns comentários também.
 Muitos dias não tenho nada para escrever, e essa é a melhor descrição desses dias: NADA.
 Mas acho que ele é um pouco como a minha vida, eu também já pensei várias vezes em eliminá-la, e tentei também. Mas nas vezes que só pensei e não tentei, houve algo que me impulsionasse a continuar um pouco mais, as vezes fico pensando nisso, de cada vez que eu penso em desistir, eu também penso em porque eu ainda estou de pé, uma amiga me fez ver o quanto somos fortes outro dia. Pois já vivemos em tempos tão difíceis e nós borders ainda temos um peso tão grande de dor, que as vezes esquecemos que se temos caminhado até aqui é porque tiramos força de algum lugar.
 

sábado, 22 de novembro de 2014

Pessoas que morrem

"Matar não quer dizer a gente pegar um revólver e fazer bum!
Não é isso.
A gente mata no coração.
Vai deixando de querer bem.
E um dia a pessoa morreu."

domingo, 16 de novembro de 2014

Quando as palavras doem mais que um soco no estômago

  Eu nunca levei um soco no estômago, mas sei que dependendo de como um soco no estômago é dado em alguém essa pessoa pode até morrer.
  Eu sempre me enfureci grandemente quando as pessoas que eu mais prezo questionavam a minha motivação relacionado a determinada atitude. Exemplo: "Você falou tal coisa pois queria me envergonhar na frente de outros". 
  NÃO! Eu não falei com essa intenção, o fiz querendo chamar atenção, ou era o que eu realmente estava sentindo na hora, ou foi uma brincadeira sei lá as vezes é outro motivo e mesmo explicando para pessoa em questão a merda já foi feita mesmo e eu não consigo lidar com as consequências disso. Mas eu que me meto nessas situações sei melhor que ninguém a minha motivação e estou tentando não deixar que me digam o por quê fiz certas coisas. Porque quando eu calo, dói tanto, me sinto mais horrível do que já sou. Palavras que parecem vidros que acabo engolindo e me cortando, me firo mas não solto para não ferir os outros. Talvez se eu tivesse pálpebras nos ouvidos conseguisse evitar muita coisa ruim.
  Eu saí de casa faz um mês e meu pai adotivo falou que eu fui muito dramática na ocasião, falou que eu exagerei e coisas do tipo. E eu estou começando a entender que as pessoas só veem o que aparece aos olhos, o momento. Elas não têm a mesma sensibilidade que eu tenho. O que para alguns é exagero, para mim tem muito a ver com quem eu sou, meus sentimentos, ou mesmo como eu estou no momento, pois o que as pessoas veem é como se fosse menos de 10% do que eu realmente estou passando. Elas não sabem como eu fico na primeira oportunidade que tenho de ficar só, no meu quarto, no banheiro, ou mesmo quando elas me deixam só. E eu nem quero que saibam mesmo, pois se o pouco que elas sabem já causa reações tão repulsivas, então fica claro que se eu insistir será só para me machucar mais.
  As vezes eu fico pensando que eu não consigo superar essas coisas, por que se eu cair literalmente, me machucar literalmente ou apanhar literalmente com o tempo passa. Mas quando se trata de palavras e atitudes, elas simplesmente não saem da minha cabeça, ficam martelando, sempre.
  Há alguns dias atras eu estava dormindo sem controle, mas ultimamente eu tenho tentado me distrair com muitas coisas, mas não têm sido o bastante.
  Sabe por que as palavras chegam até mim e dependendo do seu conteúdo podem ser devastadoras para mim? Por que quando o meu coração está cheio de amor ou qualquer outro sentimento, então eu começo a externar esse sentimento, com palavras. Então quando escuto palavras de quem amo sei que estão externando o que sentem ou o que acham de mim, o que elas já têm em seu coração, ainda mais quando são palavras ditas constantemente.
  O que os que estão do outro lado falam de mim dificilmente mudará quem sou, mas estou começando a mudar o que eu pensava sobre eles.

   

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Tentando

 Eu não posso fazer só o que eu quero, a vida é mais que isso. A vida é você ter que enfrentar muita coisa. Por enquanto o que faço de melhor é fugir.
 Eu até sou esperta em algumas situações, sei jogar o jogo da vida por assim dizer. Afinal estou aqui para contar isso. Mas se em uma situação, eu estou envolvida emocionalmente, aí há problemas.
 Se eu soubesse exatamente o que os outros esperam de mim seria mais fácil, mas como estou falando da vida, então devo esquecer essa parte de fácil.
 Eu nunca falei eu te amo pessoalmente para alguém, pelo menos eu não lembro. Por mensagens é mais fácil. Ao ser questionada por meu pai esta semana passei a pensar nisso.
 Sentir amor é importante mas amar é essencial, é algo maior, algo necessário. Você saber fazer algo é uma coisa, agora você exercer o que sabe é totalmente diferente. E é disso que estou falando. Acho que eu exerço em vez de falar, eu simplesmente amo. E se a pessoa tem whatsapp ela vai saber do contrário eu não falarei.
 Eu ainda tenho que mudar muita coisa, mudar acho que é muito radical. Melhorar, essa é a palavra.
 Mas deixem me contar o que já tenho feito e passado despercebida.
 Eu consigo fingir que estou bem, mesmo quando não estou.
 Eu consigo rir.
 Sou super amigável com pessoas que nem conheço direito.
 Eu já não me desespero tanto se alguém quer ir dormir as duas ou três da madruga quando eu ainda quero conversar mais.
 Eu amo meus pais mas saí de casa para eles não sofrerem mais comigo e pretendo nunca mais voltar. Mas só decidi isso por que eles se cansaram. Já se passou um mês e oito dias, até agora tem dado certo.
 Eu prefiro ter trabalho do que dar trabalho a outros, mas nem sempre dá certo.
 Meu próximo passo é cuidar um pouco de mim, não sei bem como começar mas sem saber uma amiga me deu umas ideias.
 

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Coisas aleatórias

  E a pessoa ainda não se dando conta de quem fez você mudar te pergunta: "Por que você está diferente?
  Quando se ama alguém é preciso ser muito altruísta ao ponto de dar o que o outro precisa, e eu decide soltar...  é! Decidi deixar livre, as vezes é isso que o outro quer, repare que eu não disse que é fácil, mas que é necessário dependendo da situação.
   Alguns relaxam com o tempo já outros são relaxados mesmo. 
   Eu me sinto como uma bola de tênis, uma raquetada e eu já estou em outra direção totalmente oposta. Então comigo ninguém relaxa, por que quando acham que estão me entendendo, não é nada disso.
   E esses dias eu estive pensando, que só um profissional interessado pode entender um pouco uma pessoa como eu ou uma pessoa que tenha o mesmo tipo de personalidade, por que por mais que tenhamos experiências diferentes, há uma empatia. E tal empatia não encontramos em qualquer um, mesmo querendo encontrar, isso não muda as coisas. Eu não encontrei e não vou encontrar, eu só preciso lembrar disso.
 


sábado, 8 de novembro de 2014

Inteligência Superficial

   Eu até posso ter talentos e habilidades maravilhosos uma curiosidade aguçada para muitas coisas que eu quero saber e aprender . Mas de que adianta? Ainda mais quando as coisas perdem o sentido, significado ou valor, sei lá, é estranho, mas acontece frequentemente.
   Eu sempre fui diferente, eu sou diferente, todos somos, mas sempre vi que eu fugia do comum.
   Eu nunca encontrei alguém tão em duvida constante como eu.
   Eu entrei na universidade federal aos 17 anos, no curso de letras que era a minha paixão do momento mas logo essa paixão se esfriou, então entrei na universidade estadual, no curso de biologia que na época eu me encantei mas o encanto também passou, entendi que eu me identificava mesmo era com engenharia e passei a cursar engenharia em uma universidade particular e depois vi que não me identificava tanto assim, perdia o foco facilmente, começava vários projetos e não terminava nenhum, desisti de novo. A química era a solução, em uma universidade particular dei início ao curso e como todos os outros acabei desistindo.
   Passei a gostar de idiomas, aprendi inglês, espanhol e LIBRAS. Agora estou estudando francês.
   Amo manualidades e tem dias que acordo super criativa. Faço coisas bem legais. 
   As minhas dúvidas ainda não passaram e eu sinto falta de liderança, mas a questão é que eu sou (teoricamente pela idade real) uma adulta. O fato de eu me comportar como uma criança, que dá birra quando é contrariada, ou perde o interesse pela brincadeira não muda isso para os outros.
   Eu me inscrevi para fazer psicologia, eu não sei se dessa vez dará certo, agora é o único curso que eu tenho interesse. 
   Quando eu recebo um elogio, dependendo da ocasião eu fico feliz, que é quando eu quero chamar atenção e vejo que deu certo, ou fico com raiva, que é quando eu tenho consciência real que eu não sei de nada que me ajude de verdade e parece que ninguém enxerga. As vezes as coisas que eu sei acabam me confundindo, pois eu sempre penso em várias possibilidades e acabo não fazendo nada.
   Talvez esse seja um novo começo, que eu espero começar bem e terminar bem, pois das outras vezes eu comecei bem, mas também só comecei.
 
 
 

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Escolhas e o amor

Fique com um amor que te de respostas e não problemas.
Segurança e não medo.
Confiança e não mais duvidas.


Paulo Coelho

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Umas vontades


 Quero ser forte por que me acho fraca diante de muitas situações, e eu sei que a era que eu vivo não me permite ser fraca, pois todos os dias eu quebro a cara com a minha fraqueza. 
  Estou sempre alerta pois já fui traída. Por pessoas que nunca pensei, aquelas que nunca questionei nada, aquelas que eu amava e nem por isso foi menos dolorido.
  Quero rir mais porque hoje a tristeza tem sido minha maior companhia.
   Vivo o agora e faço coisas que me dão na mente, mudo rápido de ideias, humor e atitudes pois o amanhã pra mim não é seguro.
   Nunca foi. 

domingo, 2 de novembro de 2014

Cuidados

  Ontem recebi algo muito legal de de Amanda Smith Expert em TPB e quero compartilhar com vocês, é uma auto-avaliação de cuidados:

   *Avaliação de Auto-cuidado para pessoas diagnosticadas com TPB 
Viver com TPB pode ser um desafio. 
O Auto-cuidado regular pode ajudar a aliviar um pouco o medo, tristeza, raiva e 
ansiedade que você pode estar sentindo. 
Nos últimos 30 dias, quantas vezes você se empenhou nestes métodos de auto-cuidados específicos? 

Pontuação: 
4 = Sempre 
3 = Frequentemente 
2 = Às vezes 
1 = Raramente 
0 = Não se aplica a mim, neste momento 

Cuidados físicos 
[  ] Teve pequenas refeições equilibradas ao longo do dia 
[  ] Se exercitou por pelo menos 15 minutos a cada dia 
[  ] Seguiu as instruções de cuidados preventivos 
[  ] Tomou banho e escovou os dentes diariamente 
[  ] Dormiu equilibradamente
[  ] Absteve-se de auto-medicação sem prescrição médica, álcool ou drogas 

[  ] A pontuação total para esta seção 

Cuidados emocionais 
[  ] Participou de todos os tratamentos, terapia compromissos agendados 
[  ] Tirou tempo para hobbies e atividades prazerosas 
[  ] Educadamente disse não para solicitações indesejadas 
[  ] Deixou os outros saberem quando precisa de ajuda extra 
[  ] Tirou tempo para amigos e entes queridos 
[  ] Validou suas próprias emoções, pensamentos e experiências 
[  ] Praticou a auto-compaixão 

[  ] A pontuação total para esta seção 

Relações e Cuidados 
[  ] Ficou ligado a amigos e familiares 
[  ] Separou um tempo para passar com as pessoas com quem se importa 
[  ] Pediu desculpas ou fez as pazes quando eu estava errado 
[  ] Expressou Apreciação e gratidão aos outros 
[  ] Expressou empatia com os outros ou pensou sobre os problemas deles 
[  ] Estabeleceu limites quando necessário 

[  ] A pontuação total para esta seção 

Cuidado espiritual 
[  ] Desenvolveu algum serviço religioso ou espiritual  
[  ] Gastou tempo com outras pessoas que partilham crenças similares 
[  ] Procurou direção ou orientação espiritual 
[  ] Rezou ou pediu a alguém para orar por você 
[  ] Praticou meditação 
[  ] Identificou valores importantes e procurou um significado para a sua vida 
[  ] Leu ou assistiu coisas inspiradoras 

[  ] A pontuação total para esta seção 

Pontuação total por seção: 

20-28 Excelente! Você está fazendo um grande trabalho de cuidar de si mesmo em 
  nesta área. 

10-19 Muito bom. Identifique e corrija eventuais lacunas no auto-cuidado. 

9 ou abaixo. Ninguém é perfeito. Mas você pode progredir com alguns cuidados. 
Lembre-se, uma pontuação de zero (não aplicável) em qualquer área pode diminuir sua 
pontuação na seção. 

*Traduzido livremente por mim.

sábado, 1 de novembro de 2014

Pesadelo

  O TPB se apoderou de mim de tal maneira que nem sei mais o que eu sinto, como se não bastasse ser mulher com todas as suas complicações e ainda com  um grau de dificuldade o TPB!
  Vontade de desaparecer e não ter que lamentar por mais nada e nem ninguém.
  Eu caí na pior doença de todas, na solidão consentida, no desespero, no choro, na ausência de mim. É o que eu mais odeio em mim mesma. E o meu pesadelo realmente começa quando eu tento agradar a todos os que eu mais prezo me tornando uma coisa que não quero ser ou não sei se quero ser... fico obcecada com o meu corpo, a minha forma de ser. Fico pensando no que as pessoas vêem ao me olhar, se elas riem por quaisquer motivos que eu não saiba, já é motivo pra eu me sentir mal e continuar lutando com a comida. Minha luta contra a comida chega ser a mesma luta que travo contra mim mesma. Eu sou covarde eu sei, penso que sou a mais covarde até.
   Onde está o limite pra mim?
   Tudo ao meu redor se converte no pior inferno, horrível! Agora eu quero atacar até mesmo o espelho, ele é meu inimigo, sempre foi. Perdi as contas de quantos espelhos quebrei com socos que me feriram e me aliviaram no momento.
   Uma coisa que não tenho muito controle, ou não tenho controle nenhum. Eu tenho sim controle, mais a vontade de me comunicar com pessoas que eu amo e querer que elas respondam imediatamente as minhas mensagens e e-mails, é algo desesperador, parece que dura uma eternidade e eu começo a ser insistente, mandando trocentas mensagens e a cada uma delas não respondida já começo a pensar que a pessoa não dá a mínima pra mim. Fico com uma ansiedade tão grande que nisso já quebrei celulares.
  Para amenizar essas vontades loucas ou mesmo a ansiedade (que me faz comer feito um elefante que estava enjaulado) tenho me distraído. 

  •   Tirando fotos,
  • Manualidades,
  • Escrevendo poesia.
  • vendo filmes ou
  • escrevendo neste blog.