As vezes eu só falto morrer com essa pergunta que virou cumprimento, onde ninguém nem para e escuta o que você responde. Só falam isso te cumprimentando e pronto.
As vezes basta a pessoa (depende de que "pessoa" se trata) me perguntar isso para eu me iludir e achar que ela realmente se importa comigo, e eu acabo compartilhando com quem não merece coisas que eu não devia.
Depois que o encanto passa que eu percebo o quanto fui boba.
Eu gostaria acabar, apagar todas essas lembranças chatas das minhas idiotices que só me envergonham.
Aconteceu comigo muitas milhões de vezes, alguém perguntava "e aí, tudo bem?" e eu já achava que éramos amigos de infância, ficava perto da pessoa e compartilhava minha vida toda... depois, quando eu percebia que não era nada daquilo, ficava com raiva de mim mesma, da pessoa e horas chorando por ter me iludido... mas veja como as coisas mudam, quando eu comecei a fazer o trabalho de autoconhecimento passei a não responder e nem perguntar se "está tudo bem", troquei o cumprimento para um sorriso - se a pessoa retribuir bem, se não, tô nem aí. E hoje só faço a pergunta "está tudo bem?" para amigos próximos que dá pra contar nos dedos, aqueles que realmente querem fazer uma troca de experiências... mas olha pra chegar nesse nível eu sofri muito, exatamente como você fala, nossa como eu me culpei, chorei, me senti envergonhada, furiosa, trouxa... aos poucos a gente vai aprendendo a não ter expectativas sobre as pessoas e isso ajuda muito na convivência do dia a dia. Beijos.
ResponderExcluirEu já faço posts pensando nos seus comentários Michele, tenho aprendido muito com você, muito obrigada! Eu espero mesmo aprender e melhorar essa convivência...
ExcluirAi que lindo ler isso! Agradeço você por compartilhar suas histórias e pensamentos!! :) Coloca tudo pra fora que ajuda muuuuito!
ExcluirAcho que a Michele resumiu tudo. Acontece comigo o tempo todo... Aconteceu essa semana =(. Mas ainda tenho um longo caminho para percorrer. Mas vamos conseguir, acredite nisso! Beijos!
ResponderExcluirObrigada pela força Mi, temos que seguir. Eu acredito também mas nem sempre...
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